terça-feira, 29 de outubro de 2013

MÔNICA BUMBÁ: E o BUMBÁ entra na arena !!!

MÔNICA BUMBÁ: E o BUMBÁ entra na arena !!!: Pois é... Hora das cores do Bumbá !!! Colorido e dançante... Amigos, acompanhe este projeto pedagógico! 50 anos do personagem Mônica do Maurício de Souza.

domingo, 19 de maio de 2013

A tecnologia, como dimensão da vida humana.





.




.









.A Tecnologia, como dimensão da vida humana.

As atitudes humanas estão ficando, cada  dia , mais dependentes da tecnologia e, portanto, susceptíveis ás suas vulnerabilidades e seus efeitos.  A  filosofia ajuda a reconhecer a tecnologia como dimensão  da vida humana e, não apenas , como um evento histórico.
O controle exercido pelas ferramentas  proporcionadas  pelos avanços no setor vem sendo alvo de análises de inúmeros  filósofos.
 Alguns estudiosos desenvolvem um paralelo deste domínio com o livro Leviatã , escrito por Thomas Hobbes (1588-1679). A obra  defende a existência de um governo absoluto, central e forte, que, efetivamente , toma conta de tudo. Hoje, a internet pode ser considerada o leviatã digital, uma vez que exerce total  controle  sobre nossos atos.
Martin Heiddeger   (1888-1976), por sua vez ,analisa a questão da tecnologia, afirmando o caráter  técnico que domina  o mundo moderno. Ele alerta para o   fato
de que  o homem se apropria dela e, ao se apropriar, esquece de si e se torna pobre em pensamento, perdendo suas raízes .
O nosso tempo, segundo Heidegger, representa o fim do paradigma  que, se por um aspecto, é positivo no que se refere aos benefícios  tecnológicos , por outro é pobre  em relação ao valor das coisas.
Adrew   Feenberg considera   a tecnologia como a “estrutura material” da modernidade. Mas ela, ainda de acordo com Feenberg, não é apenas um instrumento neutro, pois enseja  valores  antidemocráticos  originários da sua  vinculação com o capitalismo, que observa o mundo em termos de controle.
Para Feenberg, os valores  e interesses das classes dominantes estão representados  no desenho  tecnológico. A tecnologia  não constitui uma entidade  autônoma.
A conquista da natureza que ela traduz não é “metafísica” ( como afirma Heidergger), mas começa com  a dominação social.




Marisa Umbelina Silva santos.

sábado, 18 de maio de 2013

Hoje é Dia Mundial dos Museus! muitos organizam atividades especiais na data. Que tal planejar uma visita?

Confira 10 dicas para tornar uma visita ao museu divertida:http://abr.io/Museus



segunda-feira, 13 de maio de 2013

PROCESSO DE ENSINAGEM NA CONSTRUÇÃO DO CONHECIMENTO


O ensinar é um elemento fundamental nesse processo, onde contém duas dimensões: uma utilização intencional e uma de resultado. É preciso distinguir quais ações estão presentes na meta que estabelecemos ao ensinar. Em se tratando de apenas passar a informação, bastará passá-la por meio da exposição oral, sendo uma boa palestra suficiente para o aluno aprender a memorização.
No entanto, se nossa meta se refere à apropriação do conhecimento pelo aluno, é preciso se reorganizar e partir na direção do apreender, que segundo Anastasiou e Alves (2009), do latim “apprehendere”, significa segurar, prender, pegar, assimilar mentalmente, entender, compreender, agarrar; por parte do estudante exige ação constante e consciente: informar-se, exercitar-se e instruir-se. Essa ação conjunta de professor e alunos propiciam a escolha e efetivação de estratégias diferenciadas que facilitem esse novo fazer aulas.
O termo ensinagem indica uma prática social entre os sujeitos, professor e aluno, que envolve tanto a ação de ensinar quanto a de aprender, decorrentes das ações na sala de aula e fora dela. Propõe-se uma unidade dialética processual, na qual o papel condutor do professor e autoatividade do estudante se efetivem em dupla mão, num processo de ensino e aprendizagem.
Nesse contexto afirma Vasconcellos, (1994): “é fundamental a mediação docente, que prepara e dirige as atividades e as ações necessárias e buscadas nas estratégias selecionadas, levando os alunos ao desenvolvimento de processos de mobilização, construção e elaboração da síntese do conhecimento”.
As estratégias, utilizadas como ferramentas de trabalho são definidas pelos docentes ou contrato didático.
Sendo que as atividades de ensino e de aprendizagem deverão atender às características do Projeto Político-Pedagógico do curso, que se reflete na área de estudo com seu conteúdo e dos sujeitos do processo.
Em relação a mobilização para o conhecimento, Vasconcellos (1994) sugere que se estabeleça uma articulação entre a realidade concreta e o grupo de alunos, com suas redes de relações, visão de mundo, percepções e linguagens, de modo que se possa estabelecer um diálogo entre o mundo dos universitários e o campo a ser conhecido. Ter clareza dos objetivos que se pretende atingir, socializá-los e vinculá-los com os alunos é uma forma de iniciar o compartilhar, com vistas a uma prática significativa nas aulas. O papel do professor será de desafiar, estimular, ajudar os estudantes na construção de uma relação com o objeto de aprendizagem que, atenda a uma necessidade deles, auxiliando-os a tomar consciência das necessidades existentes numa formação universitária.
A mobilização para o conhecimento se trata de possibilitar ao aluno o direcionamento para o processo pessoal de aprendizagem, desenvolvido de forma operacional com sua práxis ou múltiplas linguagens, que pode ser perceptiva, motora ou reflexiva. Com a utilização de: estudo de textos, vídeos, pesquisas, estudo individual, debates, grupos de trabalhos, seminários, exercícios, etc.
Daí a importância da escolha das estratégias como propostas aos estudantes para a construção do conhecimento.
Vasconcellos (1994) cita algumas categorias que poderão orientar a definição das atividades dos universitários: significação, problematização, práxis, criticidade, continuidade e ruptura, historicidade e totalidade; sendo as estratégias escolhidas no momento de construção do conhecimento:
Significação: visa estabelecer os vínculos, os nexos do conteúdo a ser desenvolvido com os interesses e prática social do aluno. Assim, a proposta efetivada deverá ser significativa e vinculada de forma ativa para o aluno, por meio das relações existentes entre as necessidades e finalidades que ligam o aluno ao objeto do conhecimento;
Problematização: na origem da busca de todo conhecimento está colocado um problema, cuja gênese deve ser recuperada no estudo do conteúdo; pensamento do aprendiz se identifica melhor com situações em que possa tanto mover-se quanto identificar-se em diferentes posições, questionar;
Práxis: ação (motora, perceptiva, reflexiva) do sujeito sobre o objeto a ser conhecido. Tendo em vista que toda aprendizagem é ativa, exige, portanto, essa ação, que também possibilita a articulação do conhecimento com a prática social que lhe deu origem;

Criticidade: o conhecimento deve estar ligado a uma visão crítica da realidade, buscando a verdadeira causa das coisas e a essência dos processos naturais ou sociais, superando a simples aparência deles;
Continuidade e ruptura: parte-se de onde se encontra o aluno (senso comum, visão sincrética ou inicial) para, sob o efeito da análise pela ruptura, possibilitar a construção de uma nova síntese que represente um conhecimento mais elaborado e qualitativamente superior;
Historicidade: trabalha os conhecimentos em seu quadro relacional, destacando que a síntese existente em cada momento, por ser histórica e contextual, poderá ser superada por novas sínteses.
Totalidade: combina a síntese com a análise, articulando o conhecimento com a realidade, seus determinantes e seus nexos internos.
Nesse contexto, a interação intencional, planejada e responsável entre universitário, professor e objeto de conhecimento consiste a essência da relação pedagógica. 

“Estratégias de ensino-aprendizagem no Ensino Superior” como parte de novas propostas pedagógicas que facilitarão à construção do conhecimento


Sem a clareza do objetivo das estratégias de ensino-aprendizagem, professores e alunos vivenciam intuitivamente práticas de ensino que podem tanto estimular, promover, gerar avanço e crescimento, quanto podem desestimular e impedir o avanço e crescimento do sujeito que aprende.
Segundo Anastasiou e Alves (2009), muitas instituições de educação superior estão realizando novas propostas pedagógicas, redirecionando o papel dos alunos e dos professores no processo ensino e aprendizagem.
O aluno passa a ser sujeito do seu processo de aprendizagem e o professor, mediador das relações entre seu aluno e o novo conhecimento. Alunos e professores com o mesmo compromisso de realizar a conquista do conhecimento.
Atualmente a preparação do aluno do ensino superior tem requerido muito mais do que acúmulo de informações, dada a realidade com a qual se defronta na sociedade.
Dificilmente as situações demandam ou são satisfeitas com soluções lineares, definitivas ou já elaboradas. Pelo contrário, se colocam como desafiadoras de raciocínios, tomadas de decisão, solução de problemas, exigindo flexibilidade, análises por diferentes ângulos, relações, seleções etc.
Portanto, exige uma mudança na postura do professor, articulada com o projeto pedagógico da Instituição frente à demanda exigida pelo momento histórico-social vivido.
Ou seja, práticas pedagógicas que levem em consideração o conhecimento do objeto, o conhecimento dos saberes dos alunos e da didática.

sábado, 11 de maio de 2013

T.I




N o Brasil, tem muitas pessoas a ser educadas, mesmo com o a expansão do ensino  superior nas classes populares, que vemos com bons olhos, sendo uma solução muito importante, para o crescimento, por um todo, dos brasileiros, superar a carência educacional numa nação com descriminação, econômica, cultural e política, caracterizada por uma exclusão social sem precedente, excluído dos direitos básico, tais como habitação, saúde e educação; é o Estado mínimo, que providencia o mínimo, para sobrevivência  
Considerando o tamanho do Brasil e as pessoas a ser educada em quantidade, a Educação a Distância
(EAD) no ensino superior passa a ser vista como uma solução importante. No entanto, o que  proposto,
em grande parte, pode ser considerado como uma  abordagens tradicionais de ensino, um meio de atingir uma grande quantidade de pessoas, aproveitando o tempo, e não investir tantos recursos, financeiros, mais por meio de recursos tecnológicos digitais;  está centrada em meios de comunicação e
existência de material de apoio;  pouco se fala das questões pedagógicas. As propostas feita para
 o desenvolvimento de habilidades e competências como, autonomia,
criatividade, aprender a aprender, aprender a ser que claramente não resistem as crítica das questões
pedagógica. Está sendo prometido o que não pode ser cumprido!
O Ensino Superior engloba a graduação, portanto a formação inicial, a pós-graduação e a extensão.

Titina Corso: Farmville - O jogo virtual gerando temas para o pr...

Titina Corso: Farmville - O jogo virtual gerando temas para o pr... Meu trabalho de formação em Pedagogia, gostaria que esse trabalho ficasse aqui registrado para lembrar que a educação na minha visão,  precisa ser mais generosa e menos engessada. Um beijo estalado e colorido para todos vocês que caminharam esta etapa comigo e me fizeram maior!

VALORIZAR O PROFESSOR: O QUE SE QUER DIZER COM ISSO?


O artigo da Fernanda Campagnucci, editora do Observatório da Educação, é um exemplo bem bacana para explicar como a grande mídia brasileira constrói discursos que desqualificam e criminalizam a atuação de vários grupos da sociedade civil. isso é tratar a notícia como um produto, como uma lata de ervilhas. o que vende mais, o que vai encher os olhos dos públicos mais vulneráveis ganha lugar de destaque nas prateleiras. a fer analisou artigos de opinião e editoriais publicados em 32 jornais que discutissem a valorização das(os) professora(e)s durante 2012. entre críticas e elogios, percebeu nos textos uma característica comum: em geral, eles negam a professores a condição de profissional. http://bit.ly/14H9GDB

Semana de ação mundial, de 21 a 28 de abril: nem herói, nem culpado. professor tem que ser valorizado!

#vaicampanha #ValorizaçãoDocenteJá #SAM2013 - com Campanha Nacional Direito Educação

DEBATE


INTERESSANTE


PODEMOS PARTICIPAR!

EJA


Artigo novinho, e a revista ainda está no forno.

["Aprendizagem e desenvolvimento de jovens e adultos: novas práticas sociais, novos sentidos"]
Educação e Pesquisa publica novo artigo em primeira mão, antes mesmo da edição em papel (ahead of print). Você pode visualizar o artigo, baixá-lo em PDF e citar.

RUBEM ALVES

A escola ideal - O papel do professor

https://www.youtube.com/watch?v=qjyNv42g2XU


Assistam queridos professores! Vídeo MARAVILHOSO!

Ensinar Exige Reflexão Crítica Sobre à Prática


Será que o professor do ensino superior esta preparado para receber os alunos?
O que ele pensa em relação ao aluno?
Ele tem conhecimento suficiente para saber do que o aluno precisa?
O que ainda falta nessa nossa educação?
O professor é um ser exigente e reflexivo? 
O aluno que vem do ensino médio esta pronto para o ensino superior?
Os professores do ensino superior são diferente em sua didática em relação ao do ensino médio?
Como é a didática e as estrategias do ensino superior?

Problemas na educação transcendem muros das escolas. Precisam de gestão e liderança


Tramita no Congresso Nacional uma proposta para fazer o volume de recursos para a educação chegar a 10% do PIB nacional. Hoje, o Brasil investe 5,7% – um dos índices mais altos entre os 42 países membros da Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), a frente de Reino Unido, Canadá e Alemanha, por exemplo. A presidente Dilma Rousseff está propondo que os royalties do pré-sal sejam destinado para educação. Segundo informações da ONG Contas Abertas, em dez anos, gastos do Ministério da Educação duplicaram. Em 2012, o MEC teve a maior execução orçamentária da história. O órgão desembolsou R$ 86,9 bilhões, o equivalente a 1,97% do PIB brasileiro em 2012 (R$ 4,4 trilhões). Apesar de os investimentos serem grandes, não conseguimos resolver o problema estrutural da educação no Brasil. Para onde está indo todo esse recurso? O Imil conversou com João Batista Araújo e Oliveira, Ph.D em Educação, presidente do Instituto Alfa e Beto e especialista do Millenium. Oliveira acredita que na educação os desperdícios com ineficiências são muito maiores do que os recursos desviados. “A ineficiência é de pelo menos 50%, dificilmente os desvios chegam perto disso”.

Imil: O que falta para a educação deslanchar? Para onde está indo todo este dinheiro?
João Batista Araújo e Oliveira:
O Brasil alimenta duas ilusões a respeito de como melhorar a educação: gastar mais e fazer mais, ou seja, expandir a oferta de matrículas e ampliar o tempo de atendimento. Nada disso por si só melhora a educação. Mais oferta e mais tempo significa esgarçar os recursos existentes. Mais recursos sem outras mudanças significa jogar dinheiro fora. Somente com repetentes do ensino fundamental o país gasta mais de 15 bilhões de reais por ano. De que adiantaria mais recursos, se isso não for corrigido? O Brasil paga dois professores para cada turma de alunos, ou seja, o professor ganha a metade do que poderia ganhar. Jogar mais dinheiro na educação sem fazer profundas reformas nos critérios de divisão dos recursos e na forma de sua alocação não irá contribuir para a educação. Prova cabal: o MEC praticamente dobrou os recursos de que dispõe para a educação nos últimos 10 anos – e praticamente nada mudou nos resultados e na eficiência.
Imil: Irregularidades envolvendo desvio de recursos da merenda escolar estão sendo apuradas em metadedos municípios do país. Só este ano, o MEC abriu 13 investigações. Como podemos lidar com esse problema? Como podemos exigir mais transparência na aplicação de recursos?
JB:
 Não tenho dados sobre o montante de recursos fraudados em educação. Mas este certamente não é um problema específico do setor. Corrupção se trata com legislação adequada e punição exemplar. A sociedade brasileira ainda não está disposta a exigir do Executivo, do Legislativo e do Judiciário as reformas necessárias para isso. Mas na educação os desperdícios com ineficiências certamente são muito maiores do que os recursos desviados. A ineficiência é de pelo menos 50%, dificilmente os desvios chegam perto disso.
Imil: Muitos especialistas são unânimesem afirmam que o problema da educação está na gestão. Em 2012, o Programa de Gestão e Manutenção do Ministério da Educaçãofoi o que mais recebeu recursos. Ao todo, R$ 23,4 bilhões para o pagamento de servidores, contribuição à previdência, administração da unidade, entre outros, o que demonstra novamente que dinheiro só não basta..
JB:
 Não existe bala de prata – os problemas da educação são muitos e as soluções também são muitas, e não há um só caminho. Quando se fala em “programa de gestão do MEC” trata-se de recursos para a administração do MEC e das universidades, não de recursos para promover a eficiência gerencial da educação. Mas a eficiência gerencial é apenas um dos problemas da educação – o Brasil ainda não criou as políticas e instituições fundamentais para edificar um sistema educacional robusto. Vivemos de bolsas, programas, projetos, fundos, iniciativas de curto prazo que drenam a atenção e os recursos para questões pontuais e distraem do foco.


Imil: O investimento brasileiro no setor é próximo da média dos países da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE). O Brasil é o 15º que mais investe o PIB na área, segundo a lista da OCDE, mas se encontra somente em 53º lugar – de um total de 65 – no Pisa, programa de avaliação da qualidade da educação da mesma organização. Mais uma vez isso revela que maiores investimentos não necessariamente acompanham uma melhora na performance dos alunos. De que maneira a corrupção afeta qualitativamente esses dados?
JB: 
: A relação entre maiores gastos e rendimento escolar também não se verifica. Isso vale para estudos comparando países e estudos feitos dentro de países, inclusive no Brasil. No caso do Brasil, um dos problemas centrais de qualquer política de gastos é o magistério. A esmagadora maioria dos professores brasileiros não possui nem formação básica nem qualificação profissional adequada para ensinar. A carreira, da forma como existe, não atrai os melhores talentos. A formação é totalmente inadequada, mas ainda que não o fosse, dificilmente iria muito longe, tendo em vista a formação dos que procuram as carreiras do magistério. E não existem estágios probatórios que permitiriam fazer uma triagem dos que se revelam adequados à profissão – e, se existissem, possivelmente eliminaria a maioria. Ou seja, enquanto o país não se dispuser a repensar educação como parte integrante de sua estratégia de desenvolvimento e começar do início, todos os investimentos em educação continuarão a ser muito ineficientes, pois a condição de absorvê-los de forma adequada é muito precária. É a política de remendos – muito parecida com o que vemos nas estradas mal construídas e que são recapeadas a cada ano. Um exemplo pode ajudar a entender melhor a questão. Nos próximos anos, teremos cerca de 2,5 milhões de crianças em cada faixa etária. Ou seja, precisaremos de aproximadamente cem mil professores para cada série escolar – um professor para cada 25 crianças em média. Portanto, a rigor, precisaríamos de 1.4 milhão de professores para os 14 anos da escolaridade obrigatória. Hoje temos mais de 2,5 milhões de professores – a maioria deles sem o perfil adequado para promover um salto de qualidade na educação. Se o país aprendesse a planejar no longo prazo e se atraíssemos cem mil jovens talentosos por ano e os formássemos de maneira adequada, dentro de 20 anos poderíamos ter um plantel inteiro de professores de alta qualidade. Este é o prazo mínimo necessário para se começar uma revolução na educação. O nosso problema é que ninguém está disposto a começar do começo – querem consertar o pneu com o carro andando…
Imil: O governo lançou uma meta que prevê que todas as crianças estejam na escola até 2022. Segundo estudo da ONG Todos pela Educação, só 10% dos alunos que terminam o ensino médio tem conhecimento adequado em matemática. No momento que o país está vivendo, não deveríamos estar trabalhando para construir capital humano? O que podemos vislumbrar no futuro enquanto nação?
JB
: O Brasil não tem problema de vagas nas escolas – o total de vagas oferecidas entre pré-escola e ensino médio é superior à população dessa faixa etária. O que temos é um excesso de repetência e uma evasão que se inicia aos 13 anos de idade, quando muitos alunos se cansam de ficar na escola sem aprender. Metas de cobertura são uma forma de o governo distrair a sociedade dos verdadeiros problemas da educação: qualidade, eficiência e equidade. O baixo nível de conhecimentos de matemática dos alunos do ensino médio não deveria chamar atenção: isso é o resultado natural dos baixos níveis de aprendizagem nas séries anteriores. Se não consertar na base, não adianta querer melhorar o topo. Nenhum professor de séries iniciais, no Brasil, aprende a matemática que vai ensinar para as crianças, mesmo que possua um diploma de curso superior. Enquanto as autoridades brasileiras não cuidarem de criar uma carreira atrativa e formar de forma adequada professores de educação infantil e das séries iniciais, não adianta esperar melhorias no ensino médio. O que se pode obter do plantel atual é muito limitado – e muito caro. É uma triste realidade – mas é a realidade que temos de enfrentar. Os estudiosos do capital humano, notadamente o prêmio Nobel Jim Heckman vêm demonstrando o caráter cumulativo desse capital e sua implicação óbvia: quanto mais cedo investir, maior o retorno. Mas os estudos dos economistas também mostram que não basta investir nos anos iniciais, é preciso continuar investindo no restante do sistema. E mais: a educação pode fazer muito para corrigir desigualdades sociais, mas há um limite. Muito do potencial de desenvolvimento humano também depende da redução dos fatores de risco na primeira infância – quase todos associados à pobreza. E, finalmente, os estudos sobre capital humano demonstram que os fatores não cognitivos – controle do temperamento, atitudes, valores, persistência, esforço etc. – são tão ou mais importantes para o funcionamento das pessoas e das sociedades quanto os fatores cognitivos – e isso implica uma profunda revisão nas formas de promover a educação nas famílias, comunidades e escolas. E aí, de novo, caímos no problema inicial da gestão e da liderança. E nas questões mais gerais de educação e cultura que transcendem os muros da escola.

No Brasil, ensino superior está distorcido

Na segunda parte da conversa com Arnaldo Niskier, o especialista analisa o ensino superior no Brasil. O presidente do conselho administrativo do CIEE acredita na eficácia de projetos como o Prouni mas afirma que "só isso não basta" e que "é fundamental cuidar bem dos professores". 





E você o que acha ???

O Brasil precisa de um choque de ordem na educação

Arnaldo Niskier, especialista do Imil e presidente do conselho de administração do CIEE, é enfático ao criticar a falta de qualidade da educação brasileira. O especialista e também membro da Academia Brasileira de Letras, aponta como principais pontos fracos o currículo defasado e a falta de continuidade dos projetos educacionais implementados a cada novo governo. Para Niskier, é necessária a criação de um plano nacional de educação e afirma: "A escola pela escola não significa nada". 


Você acredita nisso???

AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL.


PROJETO DE AUTOAVALIAÇÃO INSTITUCIONAL DA COMISSÃO PRÓPRIA DE AVALIAÇÃO (CPA) DA
FACULDADE NOVA VISÃO.
Eulaide Rocha            
Francisco C. R. Russo       
Thaís Jordão      



“A capacidade definitiva de um homem não está nos momentos de conforto
 e conveniência, mas nos períodos de desafios e controvérsias.”
(Martin Luther King)

Apresentação.
O Projeto de Autoavaliação Institucional da Faculdade Nova Visão baseia-se com o contexto macro das exigências legais do SINAES (Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior), instituído pela Lei nº 10.861, de 14 de abril de 2004.
O SINAES promove a melhoria da qualidade da educação superior, a orientação de sua oferta, o aumento progressivo de sua eficácia institucional, da sua efetividade acadêmica e social. O SINAES é integrado por três modalidades principais de avaliação:

1. Avaliação das Instituições de Educação Superior (Avalies), que se desenvolve em duas etapas:

  • Autoavaliação – coordenada pela Comissão Própria de Avaliação (CPA).

  • Avaliação externa – realizada por comissões designadas pelo INEP (Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira).

2. Avaliação dos Cursos de Graduação, que avalia os diversos cursos de graduação por meio de instrumentos e vários procedimentos, inclusive a visita in loco de comissões externas.

3. Avaliação do Desempenho dos Estudantes, que consiste na aplicação do ENADE (Exame Nacional de Avaliação e Desempenho dos Estudantes), do qual participam do final do primeiro e do último ano do curso de graduação.

A Lei, supramencionada, que instituiu o SINAES foi regulamentada pela Portaria nº 2.051, de 09 de julho de 2004, que nos artigos 9º, 10 e 14, afirmam, respectivamente:

  • A avaliação das instituições de educação superior terá por objetivo identificar o perfil e o significado da atuação destas instituições, pautando-se pelos princípios do respeito à identidade e à diversidade das instituições, bem como pela realização de autoavaliação e de avaliação externa.

  • A autoavaliação constitui uma das etapas do processo avaliativo e será coordenada pela Comissão Própria de Avaliação (CPA).

  • A avaliação institucional será o referencial básico para o processo de credenciamento e recredenciamento das instituições, com prazos de validade estabelecidos pelos órgãos de regulação do Ministério da Educação.

Introdução.
 
Apresentaremos um breve relato e reflexões sobre a avaliação institucional no ensino superior (SINAES). No contexto globalizado das economias teve reflexos expressivos na educação brasileira constituem exigências, no padrão do ensino e de profissionais mais qualificados e instituição com um papel social de formar profissionais capazes de mudar o mundo, críticos e reflexivos quanto ao seu papel no mundo.
Os avanços na tecnologia requerem profissionais didáticos e dinâmicos atuantes e inovadores, para excelência na aprendizagem do educando e institucional. Diversas fases mancaram o histórico educacional brasileiro que culmina o sistema de avaliação institucional atual, o Enade, SINAES.
Na atualidade o processo de avaliação é de suma importância nos diversos ramos de atividades, visa a reduzir incertezas, a melhorar a metodologias das ações e a propiciar a tomada de decisões qualitativas.
Vivemos hoje num cenário global que traz novos desafios às sociedades e aos Estados nacionais (...). É imperativo fazer uma reflexão a um tempo realista e criativa sobre os riscos e as oportunidades do processo de globalização, pois somente assim será possível transformar o Estado de tal maneira que ele se adapte às novas demandas do mundo contemporâneo. (Cardoso, 1998, p. 15)
               Nesse cenário de globalização é notória a importância da avaliação institucional (Sinaes) e CPA como processo para padronização e qualidade ensino superior e identificação e correção das metodologias e formação docente.
Como resultado de estudos e discussões realizados nas reuniões da CPA, a execução do projeto objetivará não apenas cumprir o prazo e as determinações do MEC. Acima de tudo, será pautada pelo compromisso social institucional assumido em sua missão:
Formar agentes de transformação que se coloquem à disposição da comunidade, interagindo, trabalhando, mostrando-lhes dados e caminhos já tateados pelo conhecimento acadêmico, superando experiências acumuladas, assumindo, desta forma, a parcela de responsabilidade que lhes cabe, partindo para uma atuação transformadora e criadora, buscando uma sociedade verdadeira mente aberta e mais justa em termos sócio-políticos.
 
 
Palavras chaves: Qualidade, Padronização e Formação docente.

Justificativa.
               As avaliações institucionais têm relevância na expansão da oferta de ensino e das Instituições de Educação Superior (IES). Com a edição da Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB) n.º 9.394/1996,  fica assegurado um processo nacional de avaliação das IES e a União  tem a incumbência de “autorizar, reconhecer, credenciar, supervisionar e avaliar, respectivamente, os cursos das instituições de educação  superior e os estabelecimentos do seu sistema de ensino”.
               O Poder Público deve assegurar a qualidade acadêmica das instituições e a consolidação de um sistema de educação superior com alto valor científico e social,  bem como a distribuição e o uso adequado dos recursos públicos. 
               A avaliação institucional ganha destaque, sobretudo com a implantação do Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior (SINAES), o sistema tem por finalidade a melhoria da  qualidade da educação superior, a orientação da expansão da sua  oferta, o aumento permanente da sua eficácia institucional e efetividade acadêmica e social.
               O sistema articula, coerentemente, concepções, objetivos, metodologias, agentes da comunidade acadêmica, da sociedade e de instâncias do governo. (INEP, 2007) 
               Apresenta como princípios norteadores: a responsabilidade social da educação superior; o reconhecimento da diversidade do sistema; o respeito à identidade institucional; a globalidade da instituição e uso articulado de um conjunto de indicadores; a legitimidade técnica, ética e política; a continuidade do processo avaliativo como instrumento de política educacional para cada instituição e o sistema de educação superior em seu conjunto; o compromisso com a finalidade construtiva e formativa da avaliação; a publicidade de todos os procedimentos, dados e resultados. (BRASIL, 2004)
SOBRINHO (1995, p. 44) define a avaliação institucional como uma ação envolvente que mobiliza o conjunto da Universidade. Não é neutra nem inócua. Produz juízos e reafirma valores que intervêm qualitativamente nos processos sociais da instituição. É dessa condição de participação de todos, que decorre a responsabilidade e a ética em todas as fases do processo de avaliação, na análise dos resultados, na proposição, como desencadeadoras da inovação e da criatividade.


Objetivo geral.

Gerir o Programa de Autoavaliação Institucional da Faculdade Nova visão, em todas as etapas, observando os dispositivos legais, valendo-se do processo de escuta permanente dos diversos sujeitos envolvidos.

Objetivos específicos.
  • Estimular a criação cultural e o desenvolvimento do espírito científico e do pensamento reflexivo;
  • Formar diplomados nas diferentes áreas de conhecimento, aptos para a inserção em setores profissionais e para a participação no desenvolvimento da sociedade brasileira e colaborar na sua formação contínua.
  • Incentivar o trabalho de pesquisa e investigação científica, visando o desenvolvimento da ciência e da tecnologia e da criação e difusão da cultura, e, desse modo, desenvolver o entendimento do homem e do meio em que vive;
  • Envolver toda a comunidade acadêmica num processo contínuo de revisão e projeção de suas ações, proporcionando a efetivação de uma cultura da avaliação.
  • Promover a divulgação de conhecimentos culturais, científicos e técnicos que constituem patrimônio da humanidade e comunicar o saber por meio do ensino, de publicações ou de outras formas de comunicação;
  • Estimular o conhecimento dos problemas do mundo presente, em particular os nacionais e regionais, prestar serviços especializados à comunidade e estabelecer com esta uma relação de reciprocidade;
  • Promover a extensão, aberta à participação da população, visando à difusão das conquistas e benefícios resultantes da criação cultural e da pesquisa científica e tecnológica geradas na instituição;
  • Participar das revisões periódicas dos Projetos Pedagógicos e do Plano de
  • Desenvolvimento Institucional, tendo em vista o melhoramento permanente destes documentos.

Metas a atingir
·   Identificar em cada unidade seus objetivos, suas marcas mais fortes, suas preocupações mais significativas.
·   Fazer uma análise do corpo docente quanto às características de sua formação, inserção na carreira, processo de qualificação, distribuição de encargos docentes, de pesquisa e de extensão.
·  Estudar o corpo discente: principais características, formas de articulação com colegas de outros cursos e níveis, sua participação na vida institucional, custos, evasão, indicadores de formatura, bolsas, integração com o mercado de trabalho.
·  Analisar os cursos do ponto de vista da organização curricular, sua adequação às necessidades de formação profissional, articulação das disciplinas entre si, integração entre os diversos tipos e níveis de ensino, entre o ensino, a pesquisa e a extensão.
·  Levantar as condições da infraestrutura para o desenvolvimento das atividades de ensino, pesquisa e extensão.
·  Avaliar as atividades interdisciplinares desenvolvidas por núcleos, centros, bibliotecas, laboratórios de informática e programas sociais.
·  Implantar cursos seqüenciais por campo de saber, de diferentes níveis de abrangência, abertos a candidatos que atendam aos requisitos estabelecidos pelas instituições de ensino;
·  Implantar cursos de pós-graduação: especialização, aperfeiçoamento e outros, abertos a candidatos diplomados em cursos de graduação e que atendam às exigências das instituições de ensino.

Metodologia
O Projeto de Autoavaliação Institucional da Faculdade Nova Visão será realizado através de uma metodologia participativa, mediante a qual se pretende envolver todos os membros da comunidade acadêmica na discussão das principais questões relativas ao curso, assim como um possível redimensionamento das IES.
Tendo em vista a avaliação como ponto de partida pela busca de uma educação de qualidade, a CPA utilizará os seguintes métodos avaliativos:
  • Realização de seminários para a conscientização da comunidade interna e externa em relação ao processo avaliativo.
  • Formação de subgrupos responsáveis pela realização de tarefas.
  • Construção de instrumentos para a coleta, avaliação e análise dos dados.
  • Coleta dos dados.
  • Transformação dos resultados em gráficos.
  • Interpretação / leitura dos dados.
  • Elaboração do plano tático-operacional.
  • Plano de correção
  • Divulgação dos resultados

Avaliação
Os resultados serão analisados pela Comissão Própria de Avaliação CPA, e serão divulgados em forma de relatório conclusivo no inicio de cada semestre, no site da FACULDADE NOVA VISÃO.
Os resultados finais serão utilizados no processo de sistematização e organização de cada semestre visando à melhoria da qualidade da pesquisa, ensino e extensão.
Referências Bibliográficas.
BRASIL. Lei nº 10.861, de 14 de abril de 2004. Institui o Sistema Nacional de Educação Superior – SINAES e dispõe sobre a avaliação da Educação  Superior- SINAES. Disponível em: <http:// www.mec.gov.br>.
BRASIL. Ministério da Educação. SINAES: Sistema Nacional de Avaliação da
Educação Superior: bases para uma nova proposta de avaliação da educação  superior brasileira. Brasília, DF, 2000
MEC/CONAES. Diretrizes para a avaliação das instituições de educação superior.
Brasília: 2004.
OLIVEIRA, Silvio Luiz. Tratado de Metodologia Científica. São Paulo: Pioneira, 1997.
RISTOFF, D. I. Universidade em foco: reflexões sobre a educação superior. Florianópolis: Insular, 1999.
RISTOFF, D. I. Avaliação institucional. Afirmando valores. Revista Educação e Ensino, 2, (5), pp. 13-21, 2000.
SILVA JUNIOR, J. R., CATANI, A. M. & GILIOLI, R.S.P. Avaliação da educação superior no Brasil: uma década de mudanças. Revista da Rede de Avaliação Institucional da Educação Superior, 4 (8), pp. 9-29, 2003.
SINAES. Instrumento de Avaliação de Cursos de Graduação presencial e a distância. MEC/INEP. Brasília: Dezembro 2011.
SINAES. Instrumento de Avaliação Institucional Externa. MEC/INEP. Brasília: Revisado em set. 2010.
SINAES. Roteiro de autoavaliação institucional. MEC/INEP. Brasília: 2004.
SOBRINHO, J.D. & RISTOFF, D. (Org.). Avaliação e compromisso público. A Educação Superior em debate. Florianópolis: Editora Insular, 2003.
TRIVIÑOS, Augusto N. S. Introdução à pesquisa em ciências sociais: a pesquisa qualitativa em execução. São Paulo: Atlas, 1987.