Feira de Saberes é um projeto da turma de pós graduação em Formação de Professores para o nível Superior da Faculdade Sumaré, sob orientação da Professora Roberta Messias. Sejam bem vindos
terça-feira, 29 de outubro de 2013
MÔNICA BUMBÁ: E o BUMBÁ entra na arena !!!
MÔNICA BUMBÁ: E o BUMBÁ entra na arena !!!: Pois é... Hora das cores do Bumbá !!! Colorido e dançante... Amigos, acompanhe este projeto pedagógico! 50 anos do personagem Mônica do Maurício de Souza.
domingo, 19 de maio de 2013
A tecnologia, como dimensão da vida humana.
.
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. A
Tecnologia, como dimensão da vida humana.
As atitudes humanas estão ficando, cada dia , mais dependentes da tecnologia e,
portanto, susceptíveis ás suas vulnerabilidades e seus efeitos. A
filosofia ajuda a reconhecer a tecnologia como dimensão da vida humana e, não apenas , como um evento
histórico.
O controle exercido pelas ferramentas proporcionadas pelos avanços no setor vem sendo alvo de
análises de inúmeros filósofos.
Alguns estudiosos
desenvolvem um paralelo deste domínio com o livro Leviatã , escrito por Thomas
Hobbes (1588-1679). A obra defende a
existência de um governo absoluto, central e forte, que, efetivamente , toma
conta de tudo. Hoje, a internet pode ser considerada o leviatã digital, uma vez
que exerce total controle sobre nossos atos.
Martin Heiddeger (1888-1976), por sua vez ,analisa a questão
da tecnologia, afirmando o caráter
técnico que domina o mundo
moderno. Ele alerta para o fato
de que o homem se
apropria dela e, ao se apropriar, esquece de si e se torna pobre em pensamento,
perdendo suas raízes .
O nosso tempo, segundo Heidegger, representa o fim do
paradigma que, se por um aspecto, é
positivo no que se refere aos benefícios
tecnológicos , por outro é pobre
em relação ao valor das coisas.
Adrew Feenberg considera a tecnologia como a “estrutura material” da
modernidade. Mas ela, ainda de acordo com Feenberg, não é apenas um instrumento
neutro, pois enseja valores antidemocráticos originários da sua vinculação com o capitalismo, que observa o
mundo em termos de controle.
Para Feenberg, os valores
e interesses das classes dominantes estão representados no desenho
tecnológico. A tecnologia não
constitui uma entidade autônoma.
A conquista da natureza que ela traduz não é “metafísica” (
como afirma Heidergger), mas começa com a dominação social.
Marisa Umbelina Silva santos.
sábado, 18 de maio de 2013
Hoje é Dia Mundial dos Museus! muitos organizam atividades especiais na data. Que tal planejar uma visita?
Confira 10 dicas para tornar uma visita ao museu divertida:http://abr.io/Museus
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segunda-feira, 13 de maio de 2013
PROCESSO DE ENSINAGEM NA CONSTRUÇÃO DO CONHECIMENTO
O ensinar é um elemento fundamental nesse processo, onde contém duas
dimensões: uma utilização intencional e uma de resultado. É preciso distinguir
quais ações estão presentes na meta que estabelecemos ao ensinar. Em se
tratando de apenas passar a informação, bastará passá-la por meio da exposição
oral, sendo uma boa palestra suficiente para o aluno aprender a memorização.
No entanto, se nossa meta se refere à apropriação do conhecimento pelo
aluno, é preciso se reorganizar e partir na direção do apreender, que segundo
Anastasiou e Alves (2009), do latim “apprehendere”,
significa segurar, prender, pegar, assimilar mentalmente, entender,
compreender, agarrar; por parte do estudante exige ação constante e consciente:
informar-se, exercitar-se e instruir-se. Essa ação conjunta de professor e
alunos propiciam a escolha e efetivação de estratégias diferenciadas que
facilitem esse novo fazer aulas.
O termo ensinagem indica uma prática social entre os sujeitos, professor
e aluno, que envolve tanto a ação de ensinar quanto a de aprender, decorrentes
das ações na sala de aula e fora dela. Propõe-se uma unidade dialética
processual, na qual o papel condutor do professor e autoatividade do estudante
se efetivem em dupla mão, num processo de ensino e aprendizagem.
Nesse contexto afirma Vasconcellos, (1994): “é fundamental a mediação
docente, que prepara e dirige as atividades e as ações necessárias e buscadas
nas estratégias selecionadas, levando os alunos ao desenvolvimento de processos
de mobilização, construção e elaboração da síntese do conhecimento”.
As estratégias, utilizadas como ferramentas de trabalho são definidas
pelos docentes ou contrato didático.
Sendo que as atividades de ensino e de aprendizagem deverão atender às
características do Projeto Político-Pedagógico do curso, que se reflete na área
de estudo com seu conteúdo e dos sujeitos do processo.
Em relação a mobilização para o conhecimento, Vasconcellos (1994) sugere
que se estabeleça uma articulação entre a realidade concreta e o grupo de
alunos, com suas redes de relações, visão de mundo, percepções e linguagens, de
modo que se possa estabelecer um diálogo entre o mundo dos universitários e o
campo a ser conhecido. Ter clareza dos objetivos que se pretende atingir,
socializá-los e vinculá-los com os alunos é uma forma de iniciar o
compartilhar, com vistas a uma prática significativa nas aulas. O papel do
professor será de desafiar, estimular, ajudar os estudantes na construção de
uma relação com o objeto de aprendizagem que, atenda a uma necessidade deles,
auxiliando-os a tomar consciência das necessidades existentes numa formação universitária.
A mobilização para o conhecimento se trata de possibilitar ao aluno o
direcionamento para o processo pessoal de aprendizagem, desenvolvido de forma
operacional com sua práxis ou múltiplas linguagens, que pode ser perceptiva,
motora ou reflexiva. Com a utilização de: estudo de textos, vídeos, pesquisas,
estudo individual, debates, grupos de trabalhos, seminários, exercícios, etc.
Daí a importância da escolha das estratégias como propostas aos
estudantes para a construção do conhecimento.
Vasconcellos (1994) cita algumas categorias que poderão orientar a
definição das atividades dos universitários: significação, problematização,
práxis, criticidade, continuidade e ruptura, historicidade e totalidade; sendo
as estratégias escolhidas no momento de construção do conhecimento:
Significação: visa estabelecer
os vínculos, os nexos do conteúdo a ser desenvolvido com os interesses e
prática social do aluno. Assim, a proposta efetivada deverá ser significativa e
vinculada de forma ativa para o aluno, por meio das relações existentes entre
as necessidades e finalidades que ligam o aluno ao objeto do conhecimento;
Problematização: na origem da
busca de todo conhecimento está colocado um problema, cuja gênese deve ser
recuperada no estudo do conteúdo; pensamento do aprendiz se identifica melhor
com situações em que possa tanto mover-se quanto identificar-se em diferentes
posições, questionar;
Práxis: ação (motora,
perceptiva, reflexiva) do sujeito sobre o objeto a ser conhecido. Tendo em
vista que toda aprendizagem é ativa, exige, portanto, essa ação, que também
possibilita a articulação do conhecimento com a prática social que lhe deu
origem;
Criticidade: o conhecimento
deve estar ligado a uma visão crítica da realidade, buscando a verdadeira causa
das coisas e a essência dos processos naturais ou sociais, superando a simples
aparência deles;
Continuidade e ruptura: parte-se
de onde se encontra o aluno (senso comum, visão sincrética ou inicial) para,
sob o efeito da análise pela ruptura, possibilitar a construção de uma nova
síntese que represente um conhecimento mais elaborado e qualitativamente
superior;
Historicidade: trabalha os
conhecimentos em seu quadro relacional, destacando que a síntese existente em
cada momento, por ser histórica e contextual, poderá ser superada por novas
sínteses.
Totalidade: combina a síntese
com a análise, articulando o conhecimento com a realidade, seus determinantes e
seus nexos internos.
Nesse contexto, a interação intencional, planejada e responsável entre
universitário, professor e objeto de conhecimento consiste a essência da
relação pedagógica.
“Estratégias de ensino-aprendizagem no Ensino Superior” como parte de novas propostas pedagógicas que facilitarão à construção do conhecimento
Sem a clareza do objetivo das estratégias de ensino-aprendizagem,
professores e alunos vivenciam intuitivamente práticas de ensino que podem
tanto estimular, promover, gerar avanço e crescimento, quanto podem
desestimular e impedir o avanço e crescimento do sujeito que aprende.
Segundo Anastasiou e Alves (2009), muitas instituições de educação superior
estão realizando novas propostas pedagógicas, redirecionando o papel dos alunos
e dos professores no processo ensino e aprendizagem.
O aluno passa a ser sujeito do seu processo de aprendizagem e o
professor, mediador das relações entre seu aluno e o novo conhecimento. Alunos
e professores com o mesmo compromisso de realizar a conquista do conhecimento.
Atualmente a preparação do aluno do ensino superior tem requerido muito
mais do que acúmulo de informações, dada a realidade com a qual se defronta na sociedade.
Dificilmente as situações demandam ou são satisfeitas com soluções
lineares, definitivas ou já elaboradas. Pelo contrário, se colocam como
desafiadoras de raciocínios, tomadas de decisão, solução de problemas, exigindo
flexibilidade, análises por diferentes ângulos, relações, seleções etc.
Portanto, exige uma mudança na postura do professor, articulada com o
projeto pedagógico da Instituição frente à demanda exigida pelo momento
histórico-social vivido.
Ou
seja, práticas pedagógicas que levem em consideração o conhecimento do objeto,
o conhecimento dos saberes dos alunos e da didática.
sábado, 11 de maio de 2013
T.I
N o Brasil,
tem muitas pessoas a ser educadas, mesmo com o a expansão do ensino superior nas classes populares, que vemos com
bons olhos, sendo uma solução muito importante, para o crescimento, por um
todo, dos brasileiros, superar a carência educacional numa nação com
descriminação, econômica, cultural e política, caracterizada por uma exclusão
social sem precedente, excluído dos direitos básico, tais como habitação, saúde
e educação; é o Estado mínimo, que providencia o mínimo, para sobrevivência
Considerando o tamanho do Brasil e as
pessoas a ser educada em quantidade, a Educação a Distância
(EAD) no ensino superior passa a ser
vista como uma solução importante. No entanto, o que proposto,
em grande parte, pode ser considerado
como uma abordagens tradicionais de
ensino, um meio de atingir uma grande quantidade de pessoas, aproveitando o
tempo, e não investir tantos recursos, financeiros, mais por meio de recursos
tecnológicos digitais; está centrada em
meios de comunicação e
existência de material de apoio; pouco se fala das questões pedagógicas. As
propostas feita para
o desenvolvimento de habilidades e
competências como, autonomia,
criatividade, aprender a aprender,
aprender a ser que claramente não resistem as crítica das questões
pedagógica. Está sendo prometido o que
não pode ser cumprido!
O Ensino Superior engloba a graduação,
portanto a formação inicial, a pós-graduação e a extensão.
Titina Corso: Farmville - O jogo virtual gerando temas para o pr...
Titina Corso: Farmville - O jogo virtual gerando temas para o pr... Meu trabalho de formação em Pedagogia, gostaria que esse trabalho ficasse aqui registrado para lembrar que a educação na minha visão, precisa ser mais generosa e menos engessada. Um beijo estalado e colorido para todos vocês que caminharam esta etapa comigo e me fizeram maior!
VALORIZAR O PROFESSOR: O QUE SE QUER DIZER COM ISSO?
O artigo da Fernanda Campagnucci, editora do Observatório da Educação, é um exemplo bem bacana para explicar como a grande mídia brasileira constrói discursos que desqualificam e criminalizam a atuação de vários grupos da sociedade civil. isso é tratar a notícia como um produto, como uma lata de ervilhas. o que vende mais, o que vai encher os olhos dos públicos mais vulneráveis ganha lugar de destaque nas prateleiras. a fer analisou artigos de opinião e editoriais publicados em 32 jornais que discutissem a valorização das(os) professora(e)s durante 2012. entre críticas e elogios, percebeu nos textos uma característica comum: em geral, eles negam a professores a condição de profissional. http://bit.ly/14H9GDB
Semana de ação mundial, de 21 a 28 de abril: nem herói, nem culpado. professor tem que ser valorizado!
#vaicampanha #ValorizaçãoDocenteJá #SAM2013 - com Campanha Nacional Direito Educação
EJA
Artigo novinho, e a revista ainda está no forno.
["Aprendizagem e desenvolvimento de jovens e adultos: novas práticas sociais, novos sentidos"]
Educação e Pesquisa publica novo artigo em primeira mão, antes mesmo da edição em papel (ahead of print). Você pode visualizar o artigo, baixá-lo em PDF e citar.
RUBEM ALVES
A escola ideal - O papel do professor
https://www.youtube.com/watch?v=qjyNv42g2XU
Assistam queridos professores! Vídeo MARAVILHOSO!
https://www.youtube.com/watch?v=qjyNv42g2XU
Assistam queridos professores! Vídeo MARAVILHOSO!
Ensinar Exige Reflexão Crítica Sobre à Prática
Será que o professor do ensino superior esta preparado para receber os alunos?
O que ele pensa em relação ao aluno?
Ele tem conhecimento suficiente para saber do que o aluno precisa?
O que ainda falta nessa nossa educação?
O professor é um ser exigente e reflexivo?
O aluno que vem do ensino médio esta pronto para o ensino superior?
Os professores do ensino superior são diferente em sua didática em relação ao do ensino médio?
Como é a didática e as estrategias do ensino superior?
Problemas na educação transcendem muros das escolas. Precisam de gestão e liderança
Tramita no Congresso Nacional uma proposta para fazer o volume de recursos para a educação chegar a 10% do PIB nacional. Hoje, o Brasil investe 5,7% – um dos índices mais altos entre os 42 países membros da Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), a frente de Reino Unido, Canadá e Alemanha, por exemplo. A presidente Dilma Rousseff está propondo que os royalties do pré-sal sejam destinado para educação. Segundo informações da ONG Contas Abertas, em dez anos, gastos do Ministério da Educação duplicaram. Em 2012, o MEC teve a maior execução orçamentária da história. O órgão desembolsou R$ 86,9 bilhões, o equivalente a 1,97% do PIB brasileiro em 2012 (R$ 4,4 trilhões). Apesar de os investimentos serem grandes, não conseguimos resolver o problema estrutural da educação no Brasil. Para onde está indo todo esse recurso? O Imil conversou com João Batista Araújo e Oliveira, Ph.D em Educação, presidente do Instituto Alfa e Beto e especialista do Millenium. Oliveira acredita que na educação os desperdícios com ineficiências são muito maiores do que os recursos desviados. “A ineficiência é de pelo menos 50%, dificilmente os desvios chegam perto disso”.
Imil: O que falta para a educação deslanchar? Para onde está indo todo este dinheiro?
João Batista Araújo e Oliveira:O Brasil alimenta duas ilusões a respeito de como melhorar a educação: gastar mais e fazer mais, ou seja, expandir a oferta de matrículas e ampliar o tempo de atendimento. Nada disso por si só melhora a educação. Mais oferta e mais tempo significa esgarçar os recursos existentes. Mais recursos sem outras mudanças significa jogar dinheiro fora. Somente com repetentes do ensino fundamental o país gasta mais de 15 bilhões de reais por ano. De que adiantaria mais recursos, se isso não for corrigido? O Brasil paga dois professores para cada turma de alunos, ou seja, o professor ganha a metade do que poderia ganhar. Jogar mais dinheiro na educação sem fazer profundas reformas nos critérios de divisão dos recursos e na forma de sua alocação não irá contribuir para a educação. Prova cabal: o MEC praticamente dobrou os recursos de que dispõe para a educação nos últimos 10 anos – e praticamente nada mudou nos resultados e na eficiência.
Imil: O que falta para a educação deslanchar? Para onde está indo todo este dinheiro?
João Batista Araújo e Oliveira:O Brasil alimenta duas ilusões a respeito de como melhorar a educação: gastar mais e fazer mais, ou seja, expandir a oferta de matrículas e ampliar o tempo de atendimento. Nada disso por si só melhora a educação. Mais oferta e mais tempo significa esgarçar os recursos existentes. Mais recursos sem outras mudanças significa jogar dinheiro fora. Somente com repetentes do ensino fundamental o país gasta mais de 15 bilhões de reais por ano. De que adiantaria mais recursos, se isso não for corrigido? O Brasil paga dois professores para cada turma de alunos, ou seja, o professor ganha a metade do que poderia ganhar. Jogar mais dinheiro na educação sem fazer profundas reformas nos critérios de divisão dos recursos e na forma de sua alocação não irá contribuir para a educação. Prova cabal: o MEC praticamente dobrou os recursos de que dispõe para a educação nos últimos 10 anos – e praticamente nada mudou nos resultados e na eficiência.
Imil: Irregularidades envolvendo desvio de recursos da merenda escolar estão sendo apuradas em metadedos municípios do país. Só este ano, o MEC abriu 13 investigações. Como podemos lidar com esse problema? Como podemos exigir mais transparência na aplicação de recursos?
JB: Não tenho dados sobre o montante de recursos fraudados em educação. Mas este certamente não é um problema específico do setor. Corrupção se trata com legislação adequada e punição exemplar. A sociedade brasileira ainda não está disposta a exigir do Executivo, do Legislativo e do Judiciário as reformas necessárias para isso. Mas na educação os desperdícios com ineficiências certamente são muito maiores do que os recursos desviados. A ineficiência é de pelo menos 50%, dificilmente os desvios chegam perto disso.
JB: Não tenho dados sobre o montante de recursos fraudados em educação. Mas este certamente não é um problema específico do setor. Corrupção se trata com legislação adequada e punição exemplar. A sociedade brasileira ainda não está disposta a exigir do Executivo, do Legislativo e do Judiciário as reformas necessárias para isso. Mas na educação os desperdícios com ineficiências certamente são muito maiores do que os recursos desviados. A ineficiência é de pelo menos 50%, dificilmente os desvios chegam perto disso.
Imil: Muitos especialistas são unânimesem afirmam que o problema da educação está na gestão. Em 2012, o Programa de Gestão e Manutenção do Ministério da Educaçãofoi o que mais recebeu recursos. Ao todo, R$ 23,4 bilhões para o pagamento de servidores, contribuição à previdência, administração da unidade, entre outros, o que demonstra novamente que dinheiro só não basta..
JB: Não existe bala de prata – os problemas da educação são muitos e as soluções também são muitas, e não há um só caminho. Quando se fala em “programa de gestão do MEC” trata-se de recursos para a administração do MEC e das universidades, não de recursos para promover a eficiência gerencial da educação. Mas a eficiência gerencial é apenas um dos problemas da educação – o Brasil ainda não criou as políticas e instituições fundamentais para edificar um sistema educacional robusto. Vivemos de bolsas, programas, projetos, fundos, iniciativas de curto prazo que drenam a atenção e os recursos para questões pontuais e distraem do foco.
Imil: O investimento brasileiro no setor é próximo da média dos países da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE). O Brasil é o 15º que mais investe o PIB na área, segundo a lista da OCDE, mas se encontra somente em 53º lugar – de um total de 65 – no Pisa, programa de avaliação da qualidade da educação da mesma organização. Mais uma vez isso revela que maiores investimentos não necessariamente acompanham uma melhora na performance dos alunos. De que maneira a corrupção afeta qualitativamente esses dados?
JB: : A relação entre maiores gastos e rendimento escolar também não se verifica. Isso vale para estudos comparando países e estudos feitos dentro de países, inclusive no Brasil. No caso do Brasil, um dos problemas centrais de qualquer política de gastos é o magistério. A esmagadora maioria dos professores brasileiros não possui nem formação básica nem qualificação profissional adequada para ensinar. A carreira, da forma como existe, não atrai os melhores talentos. A formação é totalmente inadequada, mas ainda que não o fosse, dificilmente iria muito longe, tendo em vista a formação dos que procuram as carreiras do magistério. E não existem estágios probatórios que permitiriam fazer uma triagem dos que se revelam adequados à profissão – e, se existissem, possivelmente eliminaria a maioria. Ou seja, enquanto o país não se dispuser a repensar educação como parte integrante de sua estratégia de desenvolvimento e começar do início, todos os investimentos em educação continuarão a ser muito ineficientes, pois a condição de absorvê-los de forma adequada é muito precária. É a política de remendos – muito parecida com o que vemos nas estradas mal construídas e que são recapeadas a cada ano. Um exemplo pode ajudar a entender melhor a questão. Nos próximos anos, teremos cerca de 2,5 milhões de crianças em cada faixa etária. Ou seja, precisaremos de aproximadamente cem mil professores para cada série escolar – um professor para cada 25 crianças em média. Portanto, a rigor, precisaríamos de 1.4 milhão de professores para os 14 anos da escolaridade obrigatória. Hoje temos mais de 2,5 milhões de professores – a maioria deles sem o perfil adequado para promover um salto de qualidade na educação. Se o país aprendesse a planejar no longo prazo e se atraíssemos cem mil jovens talentosos por ano e os formássemos de maneira adequada, dentro de 20 anos poderíamos ter um plantel inteiro de professores de alta qualidade. Este é o prazo mínimo necessário para se começar uma revolução na educação. O nosso problema é que ninguém está disposto a começar do começo – querem consertar o pneu com o carro andando…
JB: Não existe bala de prata – os problemas da educação são muitos e as soluções também são muitas, e não há um só caminho. Quando se fala em “programa de gestão do MEC” trata-se de recursos para a administração do MEC e das universidades, não de recursos para promover a eficiência gerencial da educação. Mas a eficiência gerencial é apenas um dos problemas da educação – o Brasil ainda não criou as políticas e instituições fundamentais para edificar um sistema educacional robusto. Vivemos de bolsas, programas, projetos, fundos, iniciativas de curto prazo que drenam a atenção e os recursos para questões pontuais e distraem do foco.
Imil: O investimento brasileiro no setor é próximo da média dos países da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE). O Brasil é o 15º que mais investe o PIB na área, segundo a lista da OCDE, mas se encontra somente em 53º lugar – de um total de 65 – no Pisa, programa de avaliação da qualidade da educação da mesma organização. Mais uma vez isso revela que maiores investimentos não necessariamente acompanham uma melhora na performance dos alunos. De que maneira a corrupção afeta qualitativamente esses dados?
JB: : A relação entre maiores gastos e rendimento escolar também não se verifica. Isso vale para estudos comparando países e estudos feitos dentro de países, inclusive no Brasil. No caso do Brasil, um dos problemas centrais de qualquer política de gastos é o magistério. A esmagadora maioria dos professores brasileiros não possui nem formação básica nem qualificação profissional adequada para ensinar. A carreira, da forma como existe, não atrai os melhores talentos. A formação é totalmente inadequada, mas ainda que não o fosse, dificilmente iria muito longe, tendo em vista a formação dos que procuram as carreiras do magistério. E não existem estágios probatórios que permitiriam fazer uma triagem dos que se revelam adequados à profissão – e, se existissem, possivelmente eliminaria a maioria. Ou seja, enquanto o país não se dispuser a repensar educação como parte integrante de sua estratégia de desenvolvimento e começar do início, todos os investimentos em educação continuarão a ser muito ineficientes, pois a condição de absorvê-los de forma adequada é muito precária. É a política de remendos – muito parecida com o que vemos nas estradas mal construídas e que são recapeadas a cada ano. Um exemplo pode ajudar a entender melhor a questão. Nos próximos anos, teremos cerca de 2,5 milhões de crianças em cada faixa etária. Ou seja, precisaremos de aproximadamente cem mil professores para cada série escolar – um professor para cada 25 crianças em média. Portanto, a rigor, precisaríamos de 1.4 milhão de professores para os 14 anos da escolaridade obrigatória. Hoje temos mais de 2,5 milhões de professores – a maioria deles sem o perfil adequado para promover um salto de qualidade na educação. Se o país aprendesse a planejar no longo prazo e se atraíssemos cem mil jovens talentosos por ano e os formássemos de maneira adequada, dentro de 20 anos poderíamos ter um plantel inteiro de professores de alta qualidade. Este é o prazo mínimo necessário para se começar uma revolução na educação. O nosso problema é que ninguém está disposto a começar do começo – querem consertar o pneu com o carro andando…
Imil: O governo lançou uma meta que prevê que todas as crianças estejam na escola até 2022. Segundo estudo da ONG Todos pela Educação, só 10% dos alunos que terminam o ensino médio tem conhecimento adequado em matemática. No momento que o país está vivendo, não deveríamos estar trabalhando para construir capital humano? O que podemos vislumbrar no futuro enquanto nação?
JB: O Brasil não tem problema de vagas nas escolas – o total de vagas oferecidas entre pré-escola e ensino médio é superior à população dessa faixa etária. O que temos é um excesso de repetência e uma evasão que se inicia aos 13 anos de idade, quando muitos alunos se cansam de ficar na escola sem aprender. Metas de cobertura são uma forma de o governo distrair a sociedade dos verdadeiros problemas da educação: qualidade, eficiência e equidade. O baixo nível de conhecimentos de matemática dos alunos do ensino médio não deveria chamar atenção: isso é o resultado natural dos baixos níveis de aprendizagem nas séries anteriores. Se não consertar na base, não adianta querer melhorar o topo. Nenhum professor de séries iniciais, no Brasil, aprende a matemática que vai ensinar para as crianças, mesmo que possua um diploma de curso superior. Enquanto as autoridades brasileiras não cuidarem de criar uma carreira atrativa e formar de forma adequada professores de educação infantil e das séries iniciais, não adianta esperar melhorias no ensino médio. O que se pode obter do plantel atual é muito limitado – e muito caro. É uma triste realidade – mas é a realidade que temos de enfrentar. Os estudiosos do capital humano, notadamente o prêmio Nobel Jim Heckman vêm demonstrando o caráter cumulativo desse capital e sua implicação óbvia: quanto mais cedo investir, maior o retorno. Mas os estudos dos economistas também mostram que não basta investir nos anos iniciais, é preciso continuar investindo no restante do sistema. E mais: a educação pode fazer muito para corrigir desigualdades sociais, mas há um limite. Muito do potencial de desenvolvimento humano também depende da redução dos fatores de risco na primeira infância – quase todos associados à pobreza. E, finalmente, os estudos sobre capital humano demonstram que os fatores não cognitivos – controle do temperamento, atitudes, valores, persistência, esforço etc. – são tão ou mais importantes para o funcionamento das pessoas e das sociedades quanto os fatores cognitivos – e isso implica uma profunda revisão nas formas de promover a educação nas famílias, comunidades e escolas. E aí, de novo, caímos no problema inicial da gestão e da liderança. E nas questões mais gerais de educação e cultura que transcendem os muros da escola.
JB: O Brasil não tem problema de vagas nas escolas – o total de vagas oferecidas entre pré-escola e ensino médio é superior à população dessa faixa etária. O que temos é um excesso de repetência e uma evasão que se inicia aos 13 anos de idade, quando muitos alunos se cansam de ficar na escola sem aprender. Metas de cobertura são uma forma de o governo distrair a sociedade dos verdadeiros problemas da educação: qualidade, eficiência e equidade. O baixo nível de conhecimentos de matemática dos alunos do ensino médio não deveria chamar atenção: isso é o resultado natural dos baixos níveis de aprendizagem nas séries anteriores. Se não consertar na base, não adianta querer melhorar o topo. Nenhum professor de séries iniciais, no Brasil, aprende a matemática que vai ensinar para as crianças, mesmo que possua um diploma de curso superior. Enquanto as autoridades brasileiras não cuidarem de criar uma carreira atrativa e formar de forma adequada professores de educação infantil e das séries iniciais, não adianta esperar melhorias no ensino médio. O que se pode obter do plantel atual é muito limitado – e muito caro. É uma triste realidade – mas é a realidade que temos de enfrentar. Os estudiosos do capital humano, notadamente o prêmio Nobel Jim Heckman vêm demonstrando o caráter cumulativo desse capital e sua implicação óbvia: quanto mais cedo investir, maior o retorno. Mas os estudos dos economistas também mostram que não basta investir nos anos iniciais, é preciso continuar investindo no restante do sistema. E mais: a educação pode fazer muito para corrigir desigualdades sociais, mas há um limite. Muito do potencial de desenvolvimento humano também depende da redução dos fatores de risco na primeira infância – quase todos associados à pobreza. E, finalmente, os estudos sobre capital humano demonstram que os fatores não cognitivos – controle do temperamento, atitudes, valores, persistência, esforço etc. – são tão ou mais importantes para o funcionamento das pessoas e das sociedades quanto os fatores cognitivos – e isso implica uma profunda revisão nas formas de promover a educação nas famílias, comunidades e escolas. E aí, de novo, caímos no problema inicial da gestão e da liderança. E nas questões mais gerais de educação e cultura que transcendem os muros da escola.
No Brasil, ensino superior está distorcido
Na segunda parte da conversa com Arnaldo Niskier, o especialista analisa o ensino superior no Brasil. O presidente do conselho administrativo do CIEE acredita na eficácia de projetos como o Prouni mas afirma que "só isso não basta" e que "é fundamental cuidar bem dos professores".
E você o que acha ???
O Brasil precisa de um choque de ordem na educação
Arnaldo Niskier, especialista do Imil e presidente do conselho de administração do CIEE, é enfático ao criticar a falta de qualidade da educação brasileira. O especialista e também membro da Academia Brasileira de Letras, aponta como principais pontos fracos o currículo defasado e a falta de continuidade dos projetos educacionais implementados a cada novo governo. Para Niskier, é necessária a criação de um plano nacional de educação e afirma: "A escola pela escola não significa nada".
Você acredita nisso???
AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL.
PROJETO DE
AUTOAVALIAÇÃO INSTITUCIONAL DA COMISSÃO PRÓPRIA DE AVALIAÇÃO (CPA) DA
FACULDADE NOVA VISÃO.
Eulaide Rocha
Francisco C.
R. Russo
Thaís Jordão
“A capacidade definitiva
de um homem não está nos momentos de conforto
e conveniência, mas nos períodos
de desafios e controvérsias.”
(Martin Luther
King)
Apresentação.
O Projeto de Autoavaliação Institucional da Faculdade Nova Visão baseia-se
com o contexto macro das exigências legais do SINAES (Sistema Nacional de
Avaliação da Educação Superior), instituído pela Lei nº 10.861, de 14 de abril
de 2004.
O SINAES promove a melhoria da qualidade da educação superior, a
orientação de sua oferta, o aumento progressivo de sua eficácia institucional,
da sua efetividade acadêmica e social. O SINAES é integrado por três
modalidades principais de avaliação:
1. Avaliação das Instituições de Educação Superior (Avalies), que se
desenvolve em duas etapas:
- Autoavaliação – coordenada pela
Comissão Própria de Avaliação (CPA).
- Avaliação externa – realizada
por comissões designadas pelo INEP (Instituto Nacional de Estudos e
Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira).
2. Avaliação dos Cursos de Graduação, que avalia os diversos cursos de
graduação por meio de instrumentos e vários procedimentos, inclusive a visita in
loco de comissões externas.
3. Avaliação do Desempenho dos Estudantes, que consiste na aplicação do
ENADE (Exame Nacional de Avaliação e Desempenho dos Estudantes), do qual
participam do final do primeiro e do último ano do curso de graduação.
A Lei, supramencionada, que instituiu o SINAES foi regulamentada pela
Portaria nº 2.051, de 09 de julho de 2004, que nos artigos 9º, 10 e 14,
afirmam, respectivamente:
- A avaliação das instituições de
educação superior terá por objetivo identificar o perfil e o significado
da atuação destas instituições, pautando-se pelos princípios do respeito à
identidade e à diversidade das instituições, bem como pela realização de
autoavaliação e de avaliação externa.
- A autoavaliação constitui uma
das etapas do processo avaliativo e será coordenada pela Comissão Própria
de Avaliação (CPA).
- A avaliação institucional será
o referencial básico para o processo de credenciamento e recredenciamento
das instituições, com prazos de validade estabelecidos pelos órgãos de
regulação do Ministério da Educação.
Introdução.
Apresentaremos
um breve relato e reflexões sobre a avaliação institucional no ensino superior
(SINAES). No contexto globalizado das economias teve reflexos expressivos na
educação brasileira constituem exigências, no padrão do ensino e de
profissionais mais qualificados e instituição com um papel social de formar
profissionais capazes de mudar o mundo, críticos e reflexivos quanto ao seu
papel no mundo.
Os
avanços na tecnologia requerem profissionais didáticos e dinâmicos atuantes e
inovadores, para excelência na aprendizagem do educando e institucional.
Diversas fases mancaram o histórico educacional brasileiro que culmina o
sistema de avaliação institucional atual, o Enade, SINAES.
Na
atualidade o processo de avaliação é de suma importância nos diversos ramos de
atividades, visa a reduzir incertezas, a melhorar a metodologias das ações e a
propiciar a tomada de decisões qualitativas.
Vivemos hoje num cenário global que traz
novos desafios às sociedades e aos Estados nacionais (...). É imperativo fazer
uma reflexão a um tempo realista e criativa sobre os riscos e as oportunidades
do processo de globalização, pois somente assim será possível transformar o
Estado de tal maneira que ele se adapte às novas demandas do mundo
contemporâneo. (Cardoso, 1998, p. 15)
Nesse cenário de globalização é notória a importância da avaliação institucional (Sinaes) e CPA como processo para padronização e qualidade ensino superior e identificação e correção das metodologias e formação docente.
Como resultado de estudos e discussões realizados nas reuniões da CPA, a
execução do projeto objetivará não apenas cumprir o prazo e as determinações do
MEC. Acima de tudo, será pautada pelo compromisso social institucional assumido
em sua missão:
Formar agentes de transformação que se
coloquem à disposição da comunidade, interagindo, trabalhando, mostrando-lhes
dados e caminhos já tateados pelo conhecimento acadêmico, superando
experiências acumuladas, assumindo, desta forma, a parcela de responsabilidade
que lhes cabe, partindo para uma atuação transformadora e criadora, buscando
uma sociedade verdadeira mente aberta e mais justa em termos sócio-políticos.
Palavras chaves: Qualidade, Padronização e Formação docente.
Justificativa.
As avaliações institucionais têm relevância na expansão da oferta de ensino e das Instituições de Educação Superior (IES). Com a edição da Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB) n.º 9.394/1996, fica assegurado um processo nacional de avaliação das IES e a União tem a incumbência de “autorizar, reconhecer, credenciar, supervisionar e avaliar, respectivamente, os cursos das instituições de educação superior e os estabelecimentos do seu sistema de ensino”.
O Poder Público deve assegurar a qualidade acadêmica das instituições e a consolidação de um sistema de educação superior com alto valor científico e social, bem como a distribuição e o uso adequado dos recursos públicos.
A avaliação institucional ganha destaque, sobretudo com a implantação do Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior (SINAES), o sistema tem por finalidade a melhoria da qualidade da educação superior, a orientação da expansão da sua oferta, o aumento permanente da sua eficácia institucional e efetividade acadêmica e social.
O sistema articula, coerentemente, concepções, objetivos, metodologias, agentes da comunidade acadêmica, da sociedade e de instâncias do governo. (INEP, 2007)
Apresenta como princípios norteadores: a responsabilidade social da educação superior; o reconhecimento da diversidade do sistema; o respeito à identidade institucional; a globalidade da instituição e uso articulado de um conjunto de indicadores; a legitimidade técnica, ética e política; a continuidade do processo avaliativo como instrumento de política educacional para cada instituição e o sistema de educação superior em seu conjunto; o compromisso com a finalidade construtiva e formativa da avaliação; a publicidade de todos os procedimentos, dados e resultados. (BRASIL, 2004)
SOBRINHO (1995, p. 44) define a avaliação institucional como uma ação
envolvente que mobiliza o conjunto da Universidade. Não é neutra nem inócua. Produz
juízos e reafirma valores que intervêm qualitativamente nos processos sociais
da instituição. É dessa condição de participação de todos, que decorre a
responsabilidade e a ética em todas as fases do processo de avaliação,
na análise dos resultados, na proposição, como desencadeadoras da
inovação e da criatividade.
Objetivo geral.
Gerir o Programa de Autoavaliação Institucional da Faculdade Nova visão,
em todas as etapas, observando os dispositivos legais, valendo-se do processo
de escuta permanente dos diversos sujeitos envolvidos.
Objetivos específicos.
- Estimular a criação cultural e o desenvolvimento do
espírito científico e do pensamento reflexivo;
- Formar diplomados nas diferentes áreas de conhecimento,
aptos para a inserção em setores profissionais e para a participação no
desenvolvimento da sociedade brasileira e colaborar na sua formação
contínua.
- Incentivar o trabalho de pesquisa e investigação
científica, visando o desenvolvimento da ciência e da tecnologia e da criação
e difusão da cultura, e, desse modo, desenvolver o entendimento do homem e
do meio em que vive;
- Envolver toda a comunidade acadêmica num processo
contínuo de revisão e projeção de suas ações, proporcionando a efetivação
de uma cultura da avaliação.
- Promover a divulgação de conhecimentos culturais,
científicos e técnicos que constituem patrimônio da humanidade e comunicar
o saber por meio do ensino, de publicações ou de outras formas de
comunicação;
- Estimular o conhecimento dos problemas do mundo presente,
em particular os nacionais e regionais, prestar serviços especializados à
comunidade e estabelecer com esta uma relação de reciprocidade;
- Promover a extensão, aberta à participação da
população, visando à difusão das conquistas e benefícios resultantes da
criação cultural e da pesquisa científica e tecnológica geradas na
instituição;
- Participar das revisões
periódicas dos Projetos Pedagógicos e do Plano de
- Desenvolvimento Institucional,
tendo em vista o melhoramento permanente destes documentos.
Metas a atingir
·
Identificar em cada
unidade seus objetivos, suas marcas mais fortes, suas preocupações mais
significativas.
·
Fazer uma análise do
corpo docente quanto às características de sua formação, inserção na carreira,
processo de qualificação, distribuição de encargos docentes, de pesquisa e de
extensão.
·
Estudar o corpo discente: principais características, formas
de articulação com colegas de outros cursos e níveis, sua participação na vida
institucional, custos, evasão, indicadores de formatura, bolsas, integração com
o mercado de trabalho.
·
Analisar os cursos do ponto de vista da organização
curricular, sua adequação às necessidades de formação profissional, articulação
das disciplinas entre si, integração entre os diversos tipos e níveis de
ensino, entre o ensino, a pesquisa e a extensão.
·
Levantar as condições da infraestrutura para o
desenvolvimento das atividades de ensino, pesquisa e extensão.
·
Avaliar as atividades interdisciplinares desenvolvidas por
núcleos, centros, bibliotecas, laboratórios de informática e programas sociais.
·
Implantar cursos seqüenciais por campo de saber, de
diferentes níveis de abrangência, abertos a candidatos que atendam aos
requisitos estabelecidos pelas instituições de ensino;
·
Implantar cursos de pós-graduação: especialização,
aperfeiçoamento e outros, abertos a candidatos diplomados em cursos de
graduação e que atendam às exigências das instituições de ensino.
Metodologia
O
Projeto de Autoavaliação Institucional da Faculdade Nova Visão será realizado
através de uma metodologia participativa, mediante a qual se pretende envolver
todos os membros da comunidade acadêmica na discussão das principais questões
relativas ao curso, assim como um possível redimensionamento das IES.
Tendo
em vista a avaliação como ponto de partida pela busca de uma educação de
qualidade, a CPA utilizará os seguintes métodos avaliativos:
- Realização de seminários para a conscientização da
comunidade interna e externa em relação ao processo avaliativo.
- Formação de subgrupos responsáveis pela realização de
tarefas.
- Construção de instrumentos para a coleta, avaliação e
análise dos dados.
- Coleta dos dados.
- Transformação dos resultados em gráficos.
- Interpretação / leitura dos dados.
- Elaboração do plano tático-operacional.
- Plano de correção
- Divulgação dos resultados
Avaliação
Os
resultados serão analisados pela Comissão Própria de Avaliação CPA, e serão
divulgados em forma de relatório conclusivo no inicio de cada semestre, no site
da FACULDADE NOVA VISÃO.
Os
resultados finais serão utilizados no processo de sistematização e organização
de cada semestre visando à melhoria da qualidade da pesquisa, ensino e
extensão.
Referências
Bibliográficas.
BRASIL. Lei nº
10.861, de 14 de abril de 2004. Institui o Sistema Nacional de Educação
Superior – SINAES e dispõe sobre a avaliação da Educação Superior- SINAES. Disponível em: <http://
www.mec.gov.br>.
BRASIL. Ministério
da Educação. SINAES: Sistema Nacional de Avaliação da
Educação Superior:
bases para uma nova proposta de avaliação da educação superior brasileira. Brasília, DF, 2000
MEC/CONAES.
Diretrizes para a avaliação das instituições de educação superior.
Brasília: 2004.
OLIVEIRA, Silvio
Luiz. Tratado de Metodologia Científica. São Paulo: Pioneira, 1997.
RISTOFF, D. I.
Universidade em foco: reflexões sobre a educação superior. Florianópolis:
Insular, 1999.
RISTOFF, D. I.
Avaliação institucional. Afirmando valores. Revista Educação e Ensino, 2, (5),
pp. 13-21, 2000.
SILVA JUNIOR, J. R.,
CATANI, A. M. & GILIOLI, R.S.P. Avaliação da educação superior no Brasil:
uma década de mudanças. Revista da Rede de Avaliação Institucional da Educação
Superior, 4 (8), pp. 9-29, 2003.
SINAES. Instrumento
de Avaliação de Cursos de Graduação presencial e a distância. MEC/INEP.
Brasília: Dezembro 2011.
SINAES. Instrumento
de Avaliação Institucional Externa. MEC/INEP. Brasília: Revisado em set. 2010.
SINAES. Roteiro de
autoavaliação institucional. MEC/INEP. Brasília: 2004.
SOBRINHO, J.D.
& RISTOFF, D. (Org.). Avaliação e compromisso público. A Educação Superior em debate. Florianópolis :
Editora Insular, 2003.
TRIVIÑOS, Augusto
N. S. Introdução à pesquisa em ciências sociais: a pesquisa qualitativa em execução. São Paulo :
Atlas, 1987.
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